Conheça 7 doenças comuns na infância e as formas de tratá-las

por | jan 22, 2018

doenças comuns na infância

É um fato incontestável: bebês e crianças ficam doentes. Por mais que os pais se preocupem, é impossível passar pela infância sem algumas enfermidades, já que os pequenos estão entre os grupos mais vulneráveis, com o sistema imunológico ainda em formação.

Protegidos dentro da barriga da mãe, os bebês não têm contato com vírus e bactérias, e, portanto, não estão preparados para enfrentar micro-organismos que, para os adultos, são praticamente inofensivos.

A boa notícia é que a grande maioria das doenças comuns na infância não é grave e não prejudica o crescimento e desenvolvimento das crianças. E, com o tempo, o sistema de defesa do organismo se fortalece e as crianças passam a adoecer cada vez menos.

Mas é importante conhecer os sintomas e tratamentos das principais doenças na infância. Assim, os pais estarão preparados para cuidar dos filhos com mais segurança, evitando preocupações desnecessárias.

Confira algumas doenças comuns dos primeiros anos de vida dos bebês:

7 doenças comuns na infância e como tratá-las

1. Refluxo

Ao nascer, a imaturidade do trato digestivo dos bebês pode fazer com que o leite, ao chegar no estômago, retorne ao esôfago, causando desconforto e golfadas após se alimentar. Quadros de refluxo são extremamente comuns logo nos primeiros meses de vida, mas os sintomas tendem a diminuir com o passar do tempo, já que o sistema digestivo se desenvolve.

Alguns casos mais graves podem exigir o uso de medicamentos, mas é possível diminuir o desconforto do bebê com medidas simples, como amamentar na posição vertical, colocar o bebê para arrotar após a mamada e elevar a cabeceira do berço.

2. Alergias

Por volta da introdução alimentar, quadros de alergia são frequentes em bebês sensíveis a determinados corantes, proteínas ou conservantes presentes nos alimentos. A intensidade dos sintomas pode variar, e inclui desde coceira e erupções na pele até fortes dores abdominais, sangue nas fezes e dificuldade para respirar.

Não existe cura para a alergia alimentar: o causador dos sintomas deve ser excluído da alimentação da criança (e da mãe, durante o período de amamentação). Os principais alimentos causadores de alergia na primeira infância são:

  • leite de vaca;
  • ovos (clara);
  • peixes e frutos do mar;
  • soja.

Existe ainda a alergia respiratória, que se manifesta por meio de dificuldade para respirar, chiado, tosse, espirros, coriza e congestão nasal. As principais formas de alergia respiratória são a rinite e a asma, e os agentes causadores da doença podem incluir ácaros, pólen, poeira e picadas de insetos.

Nesse caso, a prevenção é indispensável para evitar as crises, que podem ser controladas por medicamentos indicados pelo pediatra. Os pais devem:

  • manter o ambiente limpo e arejado;
  • evitar bichos de pelúcia, tapetes, cortinas e objetos que acumulam poeira;
  • trocar a roupa de cama e toalhas regularmente;
  • evitar contato com agentes irritantes.

3. Otite

A famosa dor de ouvido é uma das doenças comuns na infância que pode se repetir várias vezes, causada por acúmulo de secreções, água ou leite no canal auditivo. A proliferação de bactérias pode causar dor, febre e desconforto, sintomas controlados com medicamentos e compressas mornas na região.

Uma das principais recomendações dos médicos é não usar cotonetes para a higiene das orelhas: eles apenas empurram a cera para dentro do ouvido e removem a proteção natural. Após o banho, basta secar bem os ouvidos com uma toalha.

4. Resfriado

Evitar resfriados nos primeiros anos de vida parece impossível, visto que é uma das doenças viróticas mais comuns da infância. Os principais sintomas são febre baixa, coriza e irritação das mucosas. O quadro costuma ser mais brando que o da gripe, e ambas doenças regridem sem necessidade de medicação.

Para diminuir o desconforto, é indicado manter a criança hidratada, bem alimentada e descansada. Lavar bem as mãos, amamentar e evitar aglomerações são medidas simples de prevenção que devem ser observadas regularmente.

5. Gripe

A gripe normalmente apresenta sintomas mais intensos que o resfriado, incluindo febre, mal-estar, coriza, dor muscular e cansaço excessivo. O contágio se dá por meio da saliva (em tosses e espirros).

Como os resfriados, as gripes são doenças autolimitadas e não trazem grandes complicações. A vacinação é um fator importante de prevenção, e deve ser repetida anualmente.

6. Diarreia

Um sintoma frequente em diversas doenças comuns na infância é a diarreia. Porém, boa parte dos casos é causada por infecções intestinais que evoluem para o quadro de disenteria. A prevenção envolve bons hábitos de higiene, como lavar as mãos regularmente e higienizar corretamente os alimentos.

A diarreia é uma das principais causas de morte infantil no país, e nos casos de contaminação por água ou alimentos, pode vir acompanhada de vômitos, dores abdominais e mal-estar.

É essencial manter a criança bem hidratada e administrar soro caseiro (preparado com água, sal e açúcar), além de manter a amamentação para os bebês. Em casos mais graves, os pais devem buscar auxílio médico para avaliação da criança.

7. Pneumonia

A pneumonia é uma das doenças mais graves da infância, podendo ser fatal se não receber tratamento adequado. Pode ser causada por vírus, bactéria ou fungo, e seus sintomas incluem febre alta, falta de apetite, tosse com catarro, dores abdominais e dificuldade para respirar.

O tratamento muitas vezes envolve a internação da criança, uma medida que costuma preocupar os pais. A prevenção é feita por meio de uma vacina que protege contra o vírus causador da pneumonia.

Como prevenir as doenças mais comuns na infância

É impossível evitar que as crianças fiquem doentes, mas é possível se prevenir contra algumas doenças comuns na infância e manter a saúde de toda a família em dia com algumas medidas simples:

  • optar pelo parto normal sempre que for possível, visto que as bactérias do canal vaginal contribuem para o sistema imunológico do bebê;
  • manter a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses, pois o leite materno transfere anticorpos para a criança;
  • a partir dos 6 meses, iniciar a introdução alimentar e manter a amamentação complementar até os 2 anos;
  • incluir na alimentação frutas, hortaliças, vegetais, carnes magras e cereais, ricos em vitaminas, proteínas e sais minerais;
  • manter a casa sempre limpa, arejada e bem iluminada;
  • ensinar bons hábitos de higiene às crianças, especialmente lavar as mãos com frequência;
  • proporcionar sono de qualidade, de acordo com as necessidades de cada fase;
  • estimular brincadeiras ao ar livre e exposição à luz do sol nos horários mais indicados (no início da manhã ou final da tarde).

Estar preparado para enfrentar as doenças comuns na infância é a melhor maneira de passar por essa fase com tranquilidade e dar ao seu filho o cuidado que ele precisa. Afinal, as doenças contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico, tornando a criança mais forte e preparada para combater os vírus e bactérias nocivos à saúde.

E você, como cuida do seu filho quando ele está doente? Tem alguma dica de prevenção para outros pais e mães de crianças pequenas? Deixe seu comentário!

PEÇA SUA COTAÇÃO!

Solicite uma cotação personalizada de planos de saúde!
Ligue 11 4328-8880 ou envie uma mensagem!

Contrate a melhor opção de plano de saúde com a ajuda de nossos especialistas! Valorize seu dinheiro.

Até 40% de economia pelo CPNJ: MEI, ME e EIRELLI.

Plano de saúde Santaris Familiar: tire todas as suas dúvidas

Se você quer proteger a saúde da sua família, certamente está considerando assinar um plano, confira tudo sobre o Plano de Saúde Santaris Familiar em nosso artigo.

Conteúdos relacionados:

Plano de saúde cobre tratamento de fertilização?

Plano de saúde cobre tratamento de fertilização?

Ter um filho é um desejo muito comum para uma boa parte dos casais, mas infelizmente, algumas questões de saúde impedem que isso aconteça naturalmente em muitos casos. É aí que entram os processos de reprodução assistida, e quem tem convênio médico costuma levantar o seguinte questionamento: plano de saúde cobre tratamento de fertilização?