Pra muita gente, ter uma alimentação saudável é algo que só parece possível seguindo uma dieta específica ou um cardápio. Porém, adotar hábitos alimentares que fazem bem para a saúde não precisa ser difícil nem tão pré-definido.
No post de hoje, daremos algumas dicas práticas para ajudar você a adotar uma alimentação saudável de forma natural e sem desrespeitar o seu estilo de vida. Acompanhe!
Alimentação saudável através da reeducação alimentar
Dietas parecem fáceis de seguir por apresentarem regras, listas de alimentos permitidos, horários definidos, etc. Mas se você não quer seguir um cardápio específico, o melhor é fazer uma boa e definitiva reeducação alimentar.
Observe e anote seus hábitos alimentares, não para contar calorias, mas para saber quais pontos podem ser melhorados. Por exemplo, talvez em casa a alimentação seja totalmente natural, mas se come muitas vezes em fast-food. A partir do conhecimento da sua rotina, é possível implementar mudanças.
A reeducação alimentar também propõe que se foque em comida de verdade, ou seja, alimentos frescos e com o mínimo de industrialização. Esse também é o momento de conhecer mais sobre a comida que é consumida e entender melhor como ela é absorvida pelo organismo e seus efeitos. É um processo que influencia todo o estilo de vida, o que nos leva aos próximos itens desse post.
Tenha rotinas consistentes
Calma, não estamos falando de comer de 3 em 3 horas ou de ter horários rígidos para as refeições. Se você já conhece bem seus hábitos alimentares, então está na hora de estabelecer refeições de acordo com suas necessidades.
Existem pessoas que precisam comer de 5 a 6 vezes por dia. Já outras consideram o suficiente apenas 3 refeições. Planeje sua rotina de acordo com o que seu corpo pede. Isso ajuda a estabelecer uma rotina mais consistente, já que você não estará se forçando a comer em horários certos nem passando horas sem poder se alimentar.
Priorize as principais refeições, como o café da manhã, almoço e jantar, de forma a garantir a nutrição adequada. Para lanches e cafés pode-se permitir mais flexibilidade, já que elas seriam mais voltadas para levantar os níveis de energia e não nutrir.
Escolha bem seus alimentos
Para manter uma alimentação saudável é importante escolher muito bem a origem de sua comida. Para isso, é preciso considerar alguns fatores:
Onde o alimento foi produzido
Toda a moda e agito pelos orgânicos não é à toa: o Brasil é um dos países que mais consome agrotóxicos, alguns dos quais são proibidos em outros lugares. Outros não têm segurança garantida para os seres vivos. Por isso, busque saber a origem real da sua comida!
Prefira feiras livres ou, se for possível, compre direto do produtor. Existem diversas iniciativas bacanas para promover o comércio de alimentos da agricultura familiar nas cidades brasileiras.
Uma vantagem de ter esse contato com os agricultores é consumir sempre vegetais da estação. Ou seja, você terá comida no auge do sabor e nutrientes o ano todo, com o mínimo de agrotóxicos.
Qual o valor nutricional desse alimento
Não, não estamos falando de calorias! Claro que saber se o valor energético de um alimento é alto é importante, principalmente se o foco for emagrecer. Mas, para ter uma alimentação saudável, é mais importante saber quais nutrientes estão sendo consumidos.
Não é necessário inserir todos os grupos de vitaminas, sais minerais, proteínas, carboidratos e de alimentos em uma refeição só ou todos os dias. O melhor é distribuir as porções de nutrientes ao longo da semana e mês. Prefira alimentos frescos, que contém mais vitaminas e, se puder, faça substituições para balancear a dieta.
Lembre-se, é importante focar em como os alimentos podem beneficiar a sua saúde e melhorar a qualidade de vida. Por exemplo, comida integral pode ser boa não apenas por ter baixo índice glicêmico e saciar a fome por mais tempo, mas também por ajudar a regular o intestino e auxiliar na digestão.
Coma o que goste
Ter uma alimentação saudável não significa se forçar a comer coisas que não agradem ao paladar somente porque são consideradas saudáveis. Embora seja bom ter uma mente sempre aberta a experimentar alimentos e preparações novas, adotar uma dieta nutritiva e se reeducar não tem que significar sofrimento.
Dificilmente um nutriente não poderá ser encontrado em vários tipos de alimentos e combinações. Tudo é uma questão de buscar o que se tem disponível e inserir comida de verdade no cardápio. E, se for preciso, dar uma segunda chance a alguns alimentos.
Sobremesas e comidas mais gordurosas ou ricas em carboidratos simples, porém, devem ser evitadas. Apesar de serem os alimentos favoritos de muita gente, a longo prazo, podem prejudicar o metabolismo e criar problemas como resistência à insulina, aumento de colesterol, triglicérides, etc. Por isso, tenha muita moderação ao consumir esses tipos de comida.
Prepare seus alimentos
Esse talvez seja o item mais importante de todos! Não estamos pedindo para você se tornar um chef de cozinha da noite pro dia, nem dominar todas as técnicas. Se você não sabe cozinhar, tudo bem. Se tem alguém que cozinhe para você, também tudo bem! Mas, não importa seu contexto: seja responsável pelo que come!
Tente sempre comprar sua comida ou elaborar a lista de compras e esteja o máximo presente nas etapas de preparo. Quem cozinha já sabe: é muito mais fácil controlar o que se come quando há a participação na elaboração das refeições.
Se você não tem tempo durante a semana para cozinhar todos os dias, considere separar um horário do fim de semana para deixar prontas várias marmitas congeladas ou porções preparadas para ir ao fogo. Dessa forma, é possível driblar a preguiça de mexer nas panelas e dificilmente você vai acabar o dia pedindo uma pizza ou recorrendo ao fast-food.
Conhecer bem a comida que é consumida, a procedência dos alimentos, ter hábitos bem definidos e sempre preparar as próprias refeições são formas práticas e eficientes de adotar uma alimentação saudável sem precisar seguir uma dieta rígida.
Mas lembre-se: essas mudanças não substituem a consulta a um nutricionista ou profissional da saúde competente. Estar em dia com exames e ter um acompanhamento médico adequado é muito importante, especialmente se já existe alguma doença ou características especiais.
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