Estamos falando da hipertensão arterial sistêmica, um mal perigoso que requer cuidados permanentes. Em quase todos os casos, não se sabe como ela apareceu, mas ela está lá — e detectá-la não é tão difícil. Acompanhe este post e conheça as causas, os tratamentos e os sintomas da hipertensão.
Geralmente, não se sabe quando ela está presente. Por vezes, leva-se anos até ser descoberta. É assim, de forma quase sempre silenciosa, que esse problema já acomete cerca de 25% da população brasileira e mata 820 pessoas todos os dias, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH).
O sangue circula por todo o corpo alcançando células, tecidos e órgãos. É uma atividade incessante e, de fato, essencial para que a vida permaneça fluindo. Essa circulação sanguínea só é possível porque o coração a sustenta, bombeando o sangue e fazendo-o prosseguir em um ciclo constante, que só termina quando a pessoa morre.
Nesse trabalho, a força exercida pelo músculo cardíaco impulsionando o sangue de dentro do coração é medida como a pressão provocada na artéria aorta para a entrada do sangue. Essa pressão é medida em milímetros de mercúrio (mmHg), e deve ser mantida em níveis médios, com pequenas variações pontuais, para ser considerada normal.
Assim, são apresentados 2 valores de pressão: o primeiro se refere à sístole (o bombeamento ativo do coração se contraindo) e o segundo à diástole (o relaxamento do músculo cardíaco antes de uma nova sístole).
Quando esses valores estão acima de 140,0 mmHg X 90,0 mmHg (lê-se 14 por 9), a pressão é considerada alta. Por essa razão, recebe o nome de hipertensão arterial. Portanto, hipertensão é a condição do indivíduo cujo coração está sendo obrigado a fazer mais força do que deveria para impulsionar o sangue na artéria e manter a circulação.
Basicamente, o coração é obrigado a bombear com mais força quando os vasos estão mais rígidos, devido a perda de parte de sua elasticidade ou o aumento de absorção de sódio pelos rins.
Além disso, alguns estímulos mediados por neurotransmissores, como a adrenalina, podem provocar uma resposta exacerbada na contração dos vasos sanguíneos, também conduzindo à hipertensão.
Existem também fatores de predisposição genética herdados dos pais.
Existem 2 tipos de hipertensão arterial: a primária ou essencial e a secundária.
A hipertensão primária ou essencial é aquela que aparece sem causa aparente. Cerca de 95% dos casos de hipertensão arterial são desse tipo.
A hipertensão secundária é aquela resultante de uma doença prévia como, por exemplo, a insuficiência renal ou o hipotireoidismo.
A hipertensão pode apresentar 3 estágios sucessivos quando progride, em razão dos valores que apresenta:
Esses estágios, associados a ocorrências existentes (histórico de AVC, diabetes, etc.), determinam o risco de óbito cardiovascular como leve, moderado, alto ou muito alto.
A hipertensão arterial costuma ser considerada uma doença traiçoeira por não apresentar sintomas, exceto quando ocorrem picos elevados e abruptos de pressão ou quando se encontra em uma fase mais avançada. No entanto, algumas pessoas podem apresentar alguns sintomas, tais como:
A ocorrência desses sintomas pode ser um sinal de alerta e requer atenção.
De modo geral, a hipertensão é herdada dos pais (cerca de 90% dos casos). No entanto, algumas situações se caracterizam como fatores de risco, como:
O diagnóstico de hipertensão arterial é bem simples, feito a partir da medição direta dos valores com o uso de aparelho manual (esfigmomanômetro).
Também é comum fazer uso da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), que é mais precisa, e mede a pressão arterial com intervalos determinados, ao longo de 24 horas. Dessa monitoração resulta um mapeamento das flutuações, para mais e para menos, ao longo daquele período, facilitando o diagnóstico médico.
Quando o paciente está no estágio I (pressão acima de 140 X 90 mmHg e abaixo de 160 X 100 mmHg), é necessário promover algumas alterações no seu estilo de vida, antes de iniciar o uso de medicação. Assim, é preciso adotar hábitos saudáveis, como:
Adotando esse conjunto de medidas, é possível reduzir os valores da pressão arterial. O objetivo deve ser alcançar medições em torno de 120 X 80 mmHg (12 por 8).
Nos estágios II e III, é necessário utilizar a medicação receitada, de acordo com cada caso.
De maneira geral, os medicamentos anti-hipertensivos são vasodilatadores, isto é, aumentam o calibre dos vasos a fim de que o sangue circule mais livremente, reduzindo os esforços do coração.
Caso você observe alguns dos sintomas já citados, considere as seguintes recomendações:
O dia 26 de abril foi eleito o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
Essa data foi criada com o objetivo de conscientizar a população. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), 50% das pessoas que têm a doença não sabem disso; entre aqueles que sabem, apenas 25% adere ao tratamento.
No dia 26 de abril, as pessoas são convidadas a medir a pressão (gratuitamente) para verificar se anda tudo bem com a saúde. Então já sabe: caso seja detectada alguma alteração nas medições de pressão, procure o seu médico imediatamente.
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