De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, o país conta atualmente com cerca de 17 milhões de hipertensos. Apesar de ser um problema bastante comum entre os brasileiros, não é raro encontrar pessoas que desconheçam as causas da pressão alta.
A rigor, a hipertensão está dividida em duas categorias: a primária ou essencial e a secundária. A primeira, que costuma se desenvolver sem causa aparente, atinge cerca de 95% dos pacientes, ou seja, a maior parte esmagadora.
Os outros 5% têm pressão alta devido à hipertensão secundária, assim chamada quando uma doença específica, como a insuficiência renal crônica, é a causadora do problema.
Não se sabe exatamente qual é o mecanismo que leva ao surgimento da hipertensão primária, mas uma coisa é certa: a pressão alta é causada por uma combinação de fatores genéticos e estilo de vida, e se instala normalmente de maneira gradativa, com piora ao longo dos anos.
Isso quer dizer que mudar seus hábitos pode ser importante na prevenção e diminuição dos problemas de saúde causados pela doença. Vamos entender melhor quais são esses fatores de risco?
Estar acima do peso é uma das principais causas da pressão alta. Por isso, é fundamental cuidar daquilo que você coloca no seu prato e evitar a obesidade! Procure manter uma alimentação saudável e equilibrada, livre do excesso de gorduras, açúcar e carboidratos refinados.
Dê preferência às frutas, verduras e aos legumes, às carnes magras e aos carboidratos complexos provenientes de raízes e grãos integrais. Não se esqueça de associar esses hábitos alimentares à prática de exercícios físicos!
O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores de risco para a hipertensão arterial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de sal diário não deve ultrapassar 5 gramas. Isso corresponde a uma colher de chá.
Acima desses valores, a probabilidade de ter pressão alta cresce consideravelmente. Isso ocorre porque o sódio aumenta a retenção de líquidos dentro dos vasos sanguíneos e atua diretamente nas paredes das artérias, comprimindo-as, o que diminui a capacidade de vasodilatação.
Por isso, não exagere no consumo de sal! Procure habituar-se a outros temperos, como alecrim e tomilho, por exemplo, que dão sabor aos pratos sem aumentar o teor de sódio. Evite também produtos com alta concentração do mineral, como os macarrões instantâneos, as sopas em pó e o pão francês.
Se você quer manter a sua pressão arterial em níveis adequados, melhor tomar cuidado com a quantidade de bebida alcoólica que ingere.
O consumo de mais de dois copos de vinho ou cerveja por dia já eleva os riscos de hipertensão e, quanto mais álcool você ingerir, maior risco está correndo.
Apesar disso, a não ser que haja recomendação médica em contrário, não é necessário cortar os drinks totalmente do seu cardápio. Apenas consuma-os com moderação e em ocasiões específicas, não permitindo que se tornem um hábito frequente.
A idade é um fator de risco importante para a pressão arterial. Isso porque, com o passar dos anos, as paredes das artérias perdem a elasticidade e vão ficando cada vez mais endurecidas, em um processo chamado de arteriosclerose. Isso diminui a capacidade natural que elas possuem de se adaptar às variações de pressão.
Diferentemente do álcool, que pode ser consumido em quantidades moderadas, o vício em tabaco deve ser eliminado por completo o quanto antes. Além de causar o aumento da pressão arterial imediatamente, já que a nicotina possui ação vasoconstritora, fumar também pode levar à arteriosclerose.
Até mesmo fumantes passivos, ou seja, pessoas que não fumam, mas convivem com quem tem esse hábito, correm riscos de sofrer com problemas decorrentes da hipertensão. Por isso, além de não fumar, evite ambientes em que o fumo é bastante comum.
Mesmo que você seja magro, o sedentarismo é um importante fator de risco para a hipertensão. Ele contribui para o aumento do colesterol e para o acúmulo de gordura no corpo, o que pode levar ao sobrepeso.
Além disso, exercitar-se regularmente diminui os níveis de adrenalina, hormônio que causa constrição arterial, e aumenta a produção de endorfinas, substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar e com efeito vasodilatador.
Por isso, procure exercitar-se por, ao menos, 30 minutos ao dia, cinco vezes por semana. Faça caminhadas, nade, jogue futebol ou realize qualquer exercício com o qual você se identifique.
Agora que você sabe quais são os principais fatores de risco para hipertensão, pode estar se perguntando: mas, afinal, por que é tão importante manter a pressão arterial em níveis adequados?
A resposta, na verdade, é bastante simples: a hipertensão pode estar diretamente ligada a uma série de enfermidades graves, como a insuficiência cardíaca, doença na qual o coração não consegue abastecer o corpo com o volume de sangue necessário para o seu correto funcionamento.
Mas engana-se quem acredita que a hipertensão traz malefícios só ao coração. O problema também está ligado a doenças cerebrais. O aumento da pressão arterial pode causar acidentes cerebrovasculares ou ataques cerebrais, que acontecem quando o fluxo de sangue é interrompido ou quando os vasos se rompem e o sangue atinge as células da região.
A hipertensão também pode danificar os seus rins, já que, como dissemos, o excesso de pressão nas artérias prejudica o trabalho do coração. Ao longo do tempo, pode acabar causando danos nos vasos sanguíneos do órgão.
Se isso acontecer, aumentam as probabilidades de que ele não consiga eliminar as impurezas e o excesso de líquidos, piorando o quadro de hipertensão e sobrecarregando todo o organismo. Por isso, é importante levar uma vida saudável e monitorar constantemente seus níveis de pressão!
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