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Autismo: como funciona e quais os benefícios da terapia ocupacional

Veja os benefícios da terapia ocupacional para autistas 

Uma pessoa com transtorno do espectro autista, ou autismo, geralmente tem problemas para se comunicar e interagir com outras; seus interesses, atividades e habilidades lúdicas podem ser limitados.

Dessa forma, a conscientização sobre o tema vem se tornando cada dia mais importante e essencial para informar a sociedade sobre o que é o autismo. Com isso, reduz-se estereótipos e preconceitos sobre o distúrbio, além de prover o melhor conhecimento das características e saber qual a melhor forma de lidar com o diagnóstico. 

O que é autismo?

Como já foi mencionado, o autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta o sistema nervoso e costuma aparecer logo nos primeiros dias de vida de uma pessoa. Refere-se às diversas condições caracterizadas por comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal e problemas com habilidades sociais.

Características

Características marcantes de uma pessoa autista são: interesse incomum em objetos, dificuldade com mudanças na rotina, habilidade em uma área e muita dificuldade em outra, reações intensas e excessivas a um ou mais de seus cinco sentidos, reações emocionais exageradas e prolongadas. No entanto, o autismo é um transtorno complexo e muito diverso, podendo apresentar características diferentes em cada pessoa. 

Quais são os níveis de autismo?

O autismo possui 3 níveis de diagnóstico. O nível é determinado, pelo médico, de acordo com a quantidade de suporte que um indivíduo necessita. Em uma escala de menor para maior necessidade e preocupação, são estes os seguintes níveis:

Nível 1:

Os problemas de comunicação que uma pessoa com TEA Nível 1 pode enfrentar incluem: dificuldade em iniciar interações sociais, resposta atípica à interação social de outras pessoas; diminuição do interesse em interações sociais; capacidade de falar frases claras e se comunicar, mas com o problema de manter um diálogo com outras pessoas e dificuldade em fazer amigos.

Além disso, os problemas repetitivos que uma pessoa com TEA nível 1 pode apresentar incluem: comportamento inflexível, dificuldade para alternar entre as atividades, problemas de organização e planejamento, que podem afetar a independência

Nível 2:

Aqui, uma pessoa com ASD Nível 2 pode apresentar: problemas perceptíveis relacionados à comunicação social verbal e não verbal, iniciação limitada de interação social, resposta reduzida às interações sociais de outros, interações que são limitadas a interesses especiais e específicos, diferenças mais significativas na comunicação não verbal.

Da mesma forma, uma pessoa com TEA de nível 2 pode enfrentar: comportamento inflexível, dificuldade para lidar com a mudança, comportamentos restritos e repetitivos que são óbvios para um observador casual e interferem em vários contextos, dificuldade em mudar o foco ou ação. 

Nível 3:

Os problemas de comunicação que uma pessoa com TEA de nível 3 pode manifestar incluem: problemas graves na comunicação social verbal e não verbal, que prejudicam gravemente a pessoa; iniciação muito limitada de interações sociais; resposta mínima à interação social de outros; usar poucas palavras de fala inteligível; métodos incomuns de atender às necessidades sociais e responder apenas a abordagens muito diretas.

Ademais, os problemas comportamentais repetitivos que uma pessoa com TEA de Nível 3 pode apresentar incluem: comportamento inflexível, extrema dificuldade em lidar com a mudança, comportamentos restritos ou repetitivos que interferem significativamente em todas as áreas da vida experimentando grande angústia ou dificuldade ao mudar o foco ou ação. 

Quais são e como funcionam os tratamentos para o autismo infantil?

Atualmente, não há nenhum procedimento que apresentou uma “cura” para o TEA, mas diversos tratamentos com intervenções foram desenvolvidos e estudados para  auxiliar crianças pequenas. Essas intervenções podem reduzir os sintomas, melhorar a capacidade cognitiva e as habilidades da vida diária e potencializar a capacidade da criança de interagir e participar da sociedade.

As diferenças em como o autismo afeta cada pessoa significa que existem pontos fortes e desafios únicos na comunicação social, comportamento e capacidade cognitiva de cada um, portanto, os tratamentos são, geralmente, multidisciplinares. Existem muitos tipos de tratamentos disponíveis, incluindo psicoterapia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

Além disso, é possível a implementação de medicamentos específicos para ajudar no controle de alguns sintomas como, agressão, hiperatividade, compulsividade, dificuldade para lidar com a frustração, ansiedade, depressão e alterações do sono. 

Psicoterapia

É indicado para o nível leve de autismo. O tratamento tem como base o ensino intensivo e individualizado de todas as habilidades necessárias para que a criança autista possa adquirir independência e a melhor qualidade de vida possível.

Ainda estimula os comportamentos sociais, como contato visual e comunicação funcional, incentivar os comportamentos acadêmicos (leitura, escrita e o aprendizado da matemática), reforçar as atividades da vida diária, como higiene pessoal, e reduzir atitudes problemáticas (agressões, autolesões, agressões verbais, e fugas).

Fonoaudiologia

Ela também é indicada para o nível leve de autismo. A fonoaudiologia, por conta das dificuldades que a criança pode apresentar ao utilizar ou interpretar a linguagem não-verbal, é uma terapia fundamental que ajuda no processo de desenvolvimento da linguagem. É feita uma avaliação dos recursos linguísticos e comunicativos utilizados pela criança e a partir disso é possível construir um plano de tratamento para desenvolver as áreas que apresentam dificuldades.

Fisioterapia

O profissional de fisioterapia atua diretamente nas habilidades motoras de uma pessoa autista, trabalhando para desenvolver e aprimorar as funções básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos, engatinhar e a se locomover de maneira geral.

Além de trabalhar toda coordenação motora grossa, o profissional se concentra no desenvolvimento da força muscular. Outra opção é, ainda, a Terapia Ocupacional. 

Terapia Ocupacional

Objetivo

Um terapeuta ocupacional infantil procura trabalhar três principais áreas: atividades da vida diária, atividades relacionadas à escola e atividades relacionadas ao brincar. O objetivo da terapia ocupacional para autismo é auxiliar a pessoa com transtorno do espectro autista a se tornar mais independente e melhorar a qualidade de vida em casa e na escola.

Benefícios

A partir da terapia ocupacional, os autistas podem alcançar coisas como ir ao banheiro, vestir-se, escovar os dentes, pentear cabelos, calçar sapatos e comer sozinho, coordenação motora ampla e equilíbrio, desenvolvimento da coordenação motora fina necessária para a realização de caligrafia ou cortar com uma tesoura, sentar adequadamente, perceber as diferenças entre cores, formas e tamanhos, e habilidade de ler e escrever.

Além disso, os benefícios da terapia ocupacional envolvem a melhora do desenvolvimento humano, como a capacidade de  desenvolver relacionamentos com colegas e adultos, aprender a se concentrar nas tarefas e a lidar com a frustração, expressar sentimentos de maneira adequada, divertir-se com seus colegas e aprender a se autorregular. 

Como conseguir tratamento para autismo?

A Amigão Saúde é uma empresa corretora de seguros especialista em consultoria e corretagem de planos de saúde individuais, familiares, por adesão e para micro, pequenas e médias empresas, e já foi reconhecida diversas vezes com prêmios pela qualidade de seus serviços.

Através do contato com a empresa é possível verificar os profissionais que atendem o seu plano de saúde. Agende uma consulta para auxiliar no tratamento de autismo.Para saber mais, basta acessar o nosso site.

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