Ter um bom plano de saúde é algo que muita gente não dispensa, independentemente da situação financeira. Mas você sabia que existem opções de contratos que ajudam a economizar sem perder na qualidade dos serviços? No post de hoje, mostraremos a você o que é coparticipação no plano de saúde, como funciona esse regime e quais são as suas principais vantagens. Acompanhe!
Trata-se de uma modalidade que permite exames e outros procedimentos médicos que tenham cobertura pelo plano serem pagos parcialmente “por fora”. Em geral, o valor cobrado à parte não deve ser próximo ao preço integral do exame ou procedimento.
O órgão que regulamenta esse tipo de plano é a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com as regras, o plano de saúde não pode exigir que somente haja descontos na coparticipação em determinados locais credenciados, nem cobrar valores muito altos que impossibilitem o acesso aos serviços.
Além disso, no regime de coparticipação, a porcentagem a ser paga por cada tipo de procedimento pode variar com o contrato. A ANS não estabelece porcentagem mínima — então, é possível que, em alguns planos, se pague 30%, ou 50% ou 70% do valor dos serviços médicos.
Essa porcentagem, em geral, é definida no contrato e pode influenciar o valor da mensalidade.
Nos planos de saúde integrais, em geral, paga-se um valor fixo em todos os meses, o que garante uma série bem ampla de serviços médicos e exames.
Além disso, o usuário estará assegurado no caso de emergências e necessidade de tratamento prolongado. A cobertura dependerá do tipo de plano, e os valores a serem pagos variam de acordo com a idade e outros fatores.
Em geral, os planos de saúde integrais são recomendados para idosos e pessoas com doenças crônicas ou preexistentes. O motivo é que nesses casos pode-se precisar muito frequentemente de serviços médicos, o que encarece a mensalidade em um plano coparticipativo.
A principal diferença, portanto, é o valor da mensalidade. Enquanto o integral se paga um valor fixo, no coparticipativo essas taxas podem variar. Porém, em geral, o tipo de cobertura variará conforme o contrato escolhido em ambos os casos.
Uma das principais vantagens de se aderir a esse tipo de plano é a possibilidade de economizar dinheiro com exames, consultas e procedimentos médicos. Isso porque, embora se pague uma fração do valor da consulta à parte, a longo prazo é possível poupar um bom dinheiro, já que muita gente dificilmente vai ao médico mais do que algumas vezes ao ano.
Embora o plano por coparticipação tenha essa característica de se pagar parte dos serviços em separado, internações e alguns serviços são cobertos integralmente. Tudo vai depender do contrato e das condições que o plano de saúde oferece.
Os benefícios de se ter um plano de saúde com coparticipação variam conforme as necessidades de quem o contrata. Quem está sempre indo ao médico e precisa realizar exames diversos e frequentes pode não encontrar muitas vantagens, uma vez que continuará desembolsando um bom dinheiro.
Por isso, é recomendado que se faça uma avaliação completa das finanças e estilo de vida antes de se contratar o plano de saúde, seja ele qual for. Em alguns casos, como, por exemplo, em uma família numerosa ou com muitas necessidades de consultas, pode ser que um plano de saúde com coparticipação saia mais caro do que o esperado.
No caso de tratamentos rápidos ou exames, optar por um plano de coparticipação pode ser uma escolha certeira. Se a necessidade, em geral, de serviços médicos consistir em consultas rápidas e tratamentos curtos, pode ser que se faça uma boa economia com esse tipo de plano, sem perder a qualidade e garantia de atendimento.
No caso da necessidade de tratamentos de longo prazo, como quimioterapia, fisioterapia e tratamento psicológico, a cobertura de um plano com coparticipação pode ou não ocorrer. Isso vai depender do contrato escolhido.
Por isso, é preciso estar atento a quais procedimentos têm cobertura total ou não na hora de escolher o plano de saúde. Em alguns casos, as taxas de coparticipação podem exceder muito o orçamento, o que torna a opção de um plano integral mais econômica.
Na hipótese de se pensar que, até o fim de um tratamento prolongado, possa ocorrer outras emergências e problemas de saúde, ao fim do tratamento a conta será muito mais alta do que o previsto. Por isso, vale a pena ponderar se, de fato, o desconto na mensalidade compensa considerando as taxas pagas separadamente.
No caso de internações, normalmente não se cobra o valor adicional. O mesmo se aplica a cirurgias e alguns tipos de tratamentos que já são cobertos pelo plano. O mesmo vale para cirurgias e alguns procedimentos médicos de urgência. Os serviços específicos são definidos no contrato da operadora.
Se as necessidades médicas forem simples, como acompanhamento anual e exames rotineiros, pode ser que um contrato de coparticipação se mostre muito mais vantajoso. Verifique, por meio de cálculos simples, quanto será gasto em consultas ao longo do ano e compare com os valores de um plano integral. Isso ajuda a verificar se haverá de fato economia ou não.
É importante lembrar que o valor pago à parte pelo contratante do plano não deve ser nunca alto demais (em valores que impeçam o acesso ao serviço) e nem integral. Deve ser cobrada apenas uma porcentagem, e esta pode ser definida no contrato ou variar de acordo com os locais conveniados.
Os planos de saúde devem disponibilizar plataformas e meios para acompanhar a utilização dos serviços para que haja controle do que é usado. Dessa forma, é possível controlar melhor os gastos e ter um planejamento orçamentário mais focado, já que a fatura pode variar de um mês para o outro.
Aderir à coparticipação do plano de saúde pode ser uma boa saída para quem busca economizar e não precisa muito de serviços médicos. Porém, é um tipo de contrato que pode ser imprevisível, já que nunca se sabe quando uma doença pode surgir ou acontecer algum acidente.
Por isso, é importante ter um bom planejamento de finanças e comparar os contratos oferecidos pela operadora do plano de saúde no momento da adesão.
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