Conhecer os tipos de açúcar é essencial para quem busca uma vida mais saudável, tendo em vista que o consumo não regulado de açúcar pode ter efeitos desastrosos não só no seu corpo, mas também no cérebro. Assim, o consumo de açúcar pode ter efeitos similares ao uso de drogas, chegando a causar até mesmo abstinência. Por isso, conheça a seguir os melhores tipos de açúcar, como rapadura, melado de cana, açúcar mascavo, açúcar demerara, açúcar orgânico e muito mais!
Considerado por muitos cientistas como a droga mais perigosa do século, o açúcar passa muitas vezes despercebido pelas famílias brasileiras, e entender seus diferentes tipos é essencial para viver melhor e obter um estilo de vida mais saudável.
A própria OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que um adulto deve consumir por volta de 25 gramas (cerca de seis colheres de chá) de açúcar por dia, já que ele atua como uma droga no cérebro. Ao longo prazo, o consumo de tal substância causa uma redução significativa nos níveis de dopamina, o que faz com que as pessoas sintam cada vez mais necessidade de consumir para alcançar níveis de satisfação.
Sendo assim, o que muda entre os muitos tipos de açúcar não é apenas o preço, mas há diferenças que são facilmente percebidas — como a cor e a textura — e outras que ficam mais escondidas — como a presença de nutrientes e de aditivos químicos. Dessa forma, existem açúcares e adoçantes que são mais saudáveis do que outros, fator extremamente importante para se considerar.
O açúcar branco refinado é o tipo mais consumido pela população e traz pouquíssimos benefícios à saúde, podendo ser facilmente substituído por outro tipo de açúcar menos danoso. Por ser altamente processado, ele perde a maioria dos nutrientes originais da cana-de-açúcar, além de receber produtos químicos que garantem a sua brancura e granulosidade. Sendo assim, tendo em vista as diferenças entre os tipos de açúcar, neste post, vamos apresentar as diferentes alternativas. Para isso, antes é preciso entender exatamente do que se trata o açúcar.
Segundo a Resolução da Anvisa n.º 12, de 24 de julho de 1978, o açúcar é definido como a sacarose obtida da cana (Saccoharum officinarum) ou da beterraba (Beta alba, L.) e, menos frequentemente, de outros vegetais, por processos industriais adequados.
Portanto, o açúcar pode ser classificado em diferentes categorias, como refinado, cristal, mascavo, demerara, light, de coco, entre outros, sendo suas principais diferenças notadas em quesitos como gosto, cor e composição nutricional.
Por ser um tipo de carboidrato, o alimento também fornece muita energia para o nosso organismo, mas é bom manter em mente que, no caso do açúcar branco e refinado, além de estar associado a diversas doenças, é também absorvido muito rapidamente pelo nosso organismo.
Dessa forma, isso faz com que a energia se decaia rapidamente, o que provoca aquela famosa vontade de comer um doce, causando desejos muito fortes e podendo levar até mesmo ao vício.
Entretanto, nem todo açúcar é necessariamente maléfico, considerando que existem diversas alternativas para quem busca adoçar a vida sem deixar a saúde de lado.
Em relação ao açúcar, quanto mais escuro for mais próximo do seu estado bruto ele estará, e a rapadura é o açúcar da cana sem nenhum tipo de refinamento.
Para a sua produção, o caldo de cana é fervido até se transformar em uma barra sólida. Além de açúcar, a rapadura é rica em vitaminas e nos seguintes minerais:
● Cálcio;
● Ferro;
● Fósforo;
● Magnésio;
● Potássio.
Dessa forma, a rapadura é considerada o tipo de açúcar derivado da cana mais saudável para o homem e para o meio ambiente, uma vez que o processo de refinamento não envolve o gasto de água.
O melado de cana se trata de uma forma intermediária do cozimento do caldo de cana, antes da transformação em rapadura, na qual a espuma formada durante o processo de fervura é retirada, resultando na purificação do melado.
Como a rapadura, o melado de cana é rico em nutrientes sendo considerado um produto artesanal, já que não são adicionados aditivos químicos.
Produzido a partir do melado de cana, que deve ser batido na secagem, o açúcar mascavo não é a rapadura ralada, como muitas pessoas acreditam.
Assim como a rapadura e o melado de cana, o açúcar mascavo não passa por nenhum tipo de refinamento, permitindo que se conservem todos os nutrientes da cana-de-açúcar, como cálcio, ferro, zinco, magnésio e potássio.
Dessa forma, acaba sendo uma das opções mais procuradas por quem busca uma dieta mais natural.
O açúcar demerara passa por um processo de produção semelhante ao mascavo, entretanto, esse tipo de açúcar tem um leve refinamento antes de chegar às prateleiras dos supermercados. Apesar disso, os nutrientes da cana-de-açúcar ainda são preservados.
Assim, o açúcar demerara não altera tanto o sabor dos alimentos quanto os açúcares mencionados anteriormente. Entretanto, esse tipo de açúcar tem 2 pontos negativos: os seus cristais não se dissolvem facilmente e ele adoça menos do que o açúcar branco.
O açúcar orgânico é produzido livre de agrotóxicos e componentes químicos, e não se trata exatamente de um tipo de açúcar, mas sim uma maneira como os açúcares cristal, demerara ou mascavo podem ser produzidos.
Dessa forma, sua produção é natural desde o plantio da cana-de-açúcar até a sua industrialização. Quando comercializados em embalagens biodegradáveis, garantem o maior respeito possível à natureza.
Conhecido popularmente também como “açúcar magro”, o açúcar light se trata de uma combinação do açúcar comum com adoçantes artificiais. Por essa razão, ele adoça mais e é menos calórico do que o açúcar normal, entretanto, peca na falta de nutrientes presentes no açúcar comum.
Sendo assim, o açúcar light deve ser evitado a todo custo por portadores de diabete, considerando que ainda apresenta o açúcar comum em sua composição. Seu consumo deve ser feito com cautela, já que alguns adoçantes são nocivos à saúde quando ingeridos em excesso.
Enquanto os açúcares derivados da cana são compostos de sacarose (molécula formada da união da glicose e da frutose), o mel tem uma composição mais complexa. Levando isso em consideração, o corpo gasta mais energia para processar o mel do que outros tipos de açúcares, tornando o ganho calórico menor. Além disso, o mel é um produto rico em minerais e vitaminas.
Apesar dos seus benefícios, o consumo de mel não é recomendado para crianças com menos de 2 anos. O sistema digestivo dos bebês não é maduro o suficiente para lidar com contaminações bacterianas que alguns produtos apresentam.
Produzido a partir da seiva das flores da palma de coco, esse tipo de açúcar apresenta baixo índice glicêmico. Isso quer dizer que a energia é liberada lentamente e não gera descargas de insulina que contribuem para o desenvolvimento da diabete do tipo 2.
O açúcar de coco sofre pouco processamento, conservando quantidades significativas de minerais como o magnésio e o potássio, além de vitaminas. Ele também contém inulina, uma fibra prebiótica benéfica que atua na imunidade, na absorção da glicose e no metabolismo de lipídios.
Sabemos que algumas pessoas, como, por exemplo, os diabéticos não podem consumir, ou devem reduzir ao máximo a ingestão de açúcar. Mas, mesmo com esse tipo de restrição, ainda é possível comer um doce, sobremesa ou mesmo adoçar um cafezinho?
Para isso, existem algumas formas de açúcar e adoçantes menos calóricas e mais adequadas para quem necessidade manter uma dieta diferenciada.
Cerca de 300 vezes mais doce do que o açúcar normal, a stevia é composta por glicosídeo de esteviol e pode ser encontrada facilmente em lojas de produtos naturais, farmácias e supermercados. Mesmo sendo bem mais doce do que o açúcar, ela não possui calorias.
Derivado da xilose, substância encontrada em muitas frutas e legumes, o xilitol é outra opção para quem sofre de diabetes ou optou por uma vida com menos calorias. Sua concentração de calorias é 40% menor que o açúcar normal.
Este adoçante tem sabor muito semelhante ao açúcar – a grande diferença é que ele é modificado para não ser absorvido pelo corpo. Então, embora seja uma substância química produzida em laboratório e não possua nenhum nutriente, ela não contém calorias e nem modifica a glicemia corporal.
Para quem busca uma vida mais saudável, incluir novos tipos de açúcar pode ser uma tarefa difícil, pois é preciso considerar outro fator além das propriedades nutricionais: o gosto pessoal.
Assim, mesmo tendo em mente que as opções menos refinadas de açúcar sejam as mais ricas em nutrientes, é necessário considerar também o seu sabor e buscar aquele que melhor se adeque ao seu paladar.
Algumas pessoas que buscam alternativas mais naturais ao açúcar refinado acham o sabor da rapadura e do açúcar mascavo muito intenso. Nesses casos, a substituição deve ser feita gradualmente, para dar tempo de o paladar se acostumar ao novo sabor.
Além disso, é recomendável que se procure usar menos açúcar e sentir melhor o sabor natural dos alimentos, como uma forma de reeducação alimentar que contribui para uma alimentação mais saudável.
Caso você possua um plano de saúde, é possível que ele tenha um serviço para tirar dúvidas sobre qualidade de vida e alimentação, como os disponibilizados por empresas como Amil Saúde e Intermédica Notredame, sendo aconselhável uma consulta com seu plano.
Reunindo todas essas informações, substituir o açúcar que você usa no seu dia a dia é uma maneira simples de aumentar a ingestão de nutrientes importantes para o bom funcionamento do seu corpo. Dessa forma, em conjunto com outros hábitos simples de alimentação, adotar um estilo de vida mais saudável se torna uma tarefa mais fácil.
Considerando esses dados, podemos concluir que não existe um tipo específico de açúcar, que seja considerado o mais saudável, mas há alguns pontos que você deve ficar de olho para fazer melhores escolhas:
Agora que você já sabe um pouco mais sobre os diferentes tipos de açúcar e adoçantes que existem no mercado, como açúcar light, mel de abelhas, açúcar de coco, stevia, xilitol e sucralose, que tal continuar acompanhando as nossas dicas de saúde e bem-estar?
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