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Plano de saúde para idosos: o que considerar na escolha?

Nas últimas décadas, com a melhoria das condições de vida e de saúde, houve também um grande crescimento na expectativa de vida, fator que aumentou o número de pessoas que atingem a 3ª idade com boas condições de saúde. Somado à maior longevidade, também ganhou força o conceito de envelhecimento bem-sucedido. A ideia se relaciona principalmente a aspectos de saúde, como o bem-estar físico, psicológico, a autonomia e a preservação funções cognitivas, como memória e atenção.

Para usufruir desses aspectos benéficos para o envelhecimento, torna-se cada vez mais importante a atenção aos cuidados em saúde, que envolve a escolha adequada do melhor plano de saúde para idosos. Neste post, iremos abordar os principais pontos para considerar ao fazer esta escolha da melhor maneira possível. Confira!

Analise as necessidades do idoso antes da contratação

Antes de começar a análise dos planos disponíveis, é importante observar o estado de saúde atual do idoso que será atendido. Isso inclui as doenças preexistentes — como hipertensão e diabetes — e as doenças que, embora não estejam presentes, tenham ocorrência na família — como doenças cardiovasculares ou câncer.

Também é importante considerar os medicamentos em uso, os últimos procedimentos e exames realizados. Além disso, também é preciso avaliar a frequência do uso dos serviços de saúde, as demandas por atendimento especializado e por hospitalização nos últimos anos.

Todos esses fatores podem ser utilizados como referência ao verificar e escolher o plano de saúde que melhor atenderá o idoso.

Conheça os tipos de cobertura disponíveis nos planos de saúde para idosos

O primeiro aspecto para considerar na escolha do plano de saúde para idosos é o tipo de cobertura desejada, que atenda às necessidades de quem vai utilizá-lo. Essa cobertura é segmentada em 5 tipos básicos, que podem ser coordenados entre si:

  • ambulatorial (consultas médicas, exames, tratamentos e outros procedimentos ambulatoriais);
  • hospitalar (internação hospitalar sem atenção ao parto);
  • obstetrícia (internação hospitalar com atenção ao parto);
  • odontológico (assistência odontológica em geral);
  • referência (atenção médico-ambulatorial e hospitalar, com obstetrícia e acomodação em enfermaria).

Com exclusão do atendimento obstetrício, os outros segmentos devem ser avaliados na escolha do tipo de plano contratado.

O atendimento ambulatorial é fundamental para o acompanhamento de saúde, para a consulta com especialistas e para outros procedimentos que não demandam internação, como exames. Já o atendimento hospitalar também é de grande importância, por cobrir eventuais internações e cirurgias.

O atendimento odontológico, por sua vez, pode ser um diferencial na escolha do plano por facilitar o acesso a esses cuidados. Já a escolha de um plano de Referência deve ser pensada analisando a relação custo-benefício em relação aos outros segmentos, pois ele oferece a combinação de dois serviços necessários (ambulatorial e hospitalar) juntamente com um serviço que não será utilizado pelo idoso (obstetrício).

Informe-se sobre o tempo de carência do plano

Outro aspecto na escolha do plano de saúde para idosos é o período de carência para ter acesso aos serviços e procedimentos disponibilizados pela operadora do plano. Isso é relevante, uma vez que as particularidades dessa faixa etária estão associadas a demandas maiores e, muitas vezes, mais urgentes.

Embora a legislação brasileira estipule extensões máximas para o período de carência após a contratação (24 horas para procedimentos de urgência e 24 meses para lesões e condições de saúde preexistentes), os planos de saúde podem oferecer períodos menores de carência, o que deve ser um fator de análise ao escolher o plano.

O cumprimento da carência não é aplicável em casos de portabilidade do plano de saúde, ou seja, quando o usuário migra de um plano para outro, em conformidade com algumas normas, como contratação do primeiro planos após 02/01/1999.

Além disso, em caso de contratação a um plano coletivo empresarial ou por adesão com mais de 30 beneficiários, sob determinadas condições, os prazos de cumprimento da carência não poderão ser exigidos.

Confira o fator moderador no plano de saúde para idosos

Alguns planos de saúde oferecem a opção do pagamento de uma mensalidade reduzida, aliado à cobrança do fator moderador. Esse fator consiste no pagamento posterior, pelo beneficiário do plano de saúde, de um percentual relativo ao valor das consultas e dos procedimentos realizados.

No plano de saúde do idoso, o fator moderador pode ser uma opção interessante na ausência de condições crônicas que demandem uma alta frequência de atendimento médico.

Além disso, o fator moderador desestimula a superutilização dos serviços de saúde, como consultas e exames desnecessários, o que pode melhorar a qualidade da atenção em saúde.

Verifique a oferta de serviços de saúde domiciliares para o idoso

Para idosos com dificuldade de locomoção, com maior debilidade física ou em idade muito avançada, a disponibilização de serviços em domicílio pelo plano de saúde pode ser um diferencial desejável.

Os serviços em casa podem incluir orientações sobre cuidados após alta hospitalar ou após diagnóstico médico, atendimento médico domiciliar, procedimentos pontuais e internação em modelo Home Care, na qual é montada uma infraestrutura em casa, com aparelhos e assistência profissional que substitui internação hospitalar.

Os cuidados em casa podem ampliar o conforto e o bem-estar do idoso, facilitar o acesso a alguns serviços de saúde, aumentar a convivência familiar em situações de enfermidade, o que contribui para o seu restabelecimento e para a sua dignidade.

Conheça os descontos e outros serviços oferecidos pelo plano de saúde para o idoso

Muitos planos de saúde, diante da grande competitividade do mercado atual, fornecem atrativos para além do atendimento médico, o que pode ser vantajoso para o idoso ao escolher sua contratação.

Esses diferenciais incluem descontos em medicamentos em algumas redes de farmácias, em produtos médicos, na aquisição de cadeiras de rodas ou equipamentos para o cuidado do idoso, em academias ou mesmo em casas de produtos naturais.

Considerando os gastos em potencial com a saúde na 3ª idade, os descontos podem ser uma fonte de alívio financeiro em situações de alta demanda de compra de medicamentos, por exemplo, ou mesmo para facilitar o acesso a exercícios físicos, importantes para o lazer e para a saúde.

A escolha do melhor plano de saúde para idosos deve ser feita de maneira criteriosa, a fim de oferecer os melhores serviços para a 3ª idade, com uma boa relação custo-benefício e com atenção às necessidades específicas do beneficiário.

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Redação

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