Afinal, qual é a diferença entre enxaqueca e dor de cabeça?

por | dez 12, 2017

diferença entre enxaqueca e dor de cabeça

O que você tem? dor de cabeça ou enxaqueca? A cefaleia é o termo técnico para dor de cabeça. Já a enxaqueca, que também é chamada de migrânea, é um dos tipos de cefaleia. Mas não é o único, existem outros 150! Para que você não se confunda mais, entenda qual é a diferença entre enxaqueca e dor de cabeça!

A dor de cabeça é uma queixa frequente no dia a dia de muitas pessoas, principalmente entre aquelas que lidam com uma rotina estressante e vivem sob constante pressão. Essa dor é o principal sintoma relatado nos consultórios médicos e nos atendimentos de emergência. Apesar de ser popularmente chamada por um nome só, a dor de cabeça pode apresentar diferentes formas. Uma delas é a enxaqueca, que possui sintomas e características bastante distintos das demais.

Diferença entre enxaqueca e dor de cabeça.

O que é dor de cabeça?

A dor de cabeça ou cefaleia é uma queixa de saúde que se caracteriza por algum desconforto em qualquer região da cabeça. Essa dor pode se apresentar de diferentes formas, como:

  • acometer um ou ambos os lados da cabeça;
  • ser localizada ou irradiar por toda a extensão da cabeça;
  • ter característica pulsátil, latejante ou surda;
  • aparecer gradativa ou repentinamente;
  • ter curta duração ou se prolongar por um ou mais dias.

Geralmente, a cefaleia não está relacionada a um problema grave. Mas, dependendo da sua causa e frequência, ela pode se tornar uma doença ou ser sintoma de que algo no corpo não está bem.

Quais são as suas causas?

A dor de cabeça pode ser causada por uma infinidade de fatores, que vão desde desequilíbrios nas estruturas químicas que compõem o cérebro até a tensão e a presença de doenças graves.

Entre as causas de cefaleia, podem ser citadas:

  • alteração na atividade química cerebral;
  • contração dos vasos sanguíneos cerebrais ou dos músculos do pescoço;
  • tensão, nervosismo e estresse;
  • ansiedade e depressão;
  • insônia;
  • sinusite e otite;
  • trombose cerebral e aneurisma;
  • tumor cerebral;
  • exposição a odores fortes;
  • desidratação;
  • traumas na cabeça;
  • meningite e encefalite;
  • ressaca ou consumo excessivo de bebida alcoólica;
  • gripe e outras infecções virais;
  • efeito colateral do uso de medicamentos;
  • alterações hormonais;
  • má digestão.

Quais são os tipos?

Existem cerca de 200 tipos de cefaleia, e que cada um deles pode ser provocado por diferentes fatores, além de possuir sintomas e tratamentos distintos. Alguns dos tipos mais comuns são:

Cefaleia tensional

A cefaleia tensional é o tipo de dor de cabeça mais frequente na população e ocorre  principalmente entre as mulheres.

É causada por cansaço, estresse, ansiedade ou depressão. Tais fatores geram uma liberação de adrenalina e cortisol, hormônios que têm o poder de elevar a frequência cardíaca e, como consequência, aumentar a constrição dos vasos sanguíneos da cabeça, provocando dor.

Esse tipo de cefaleia tem intensidade leve a moderada, é bilateral e se caracteriza pela sensação de cabeça pesada ou de que tem algo fazendo pressão sobre ela. Geralmente, a dor não impede que a pessoa continue executando suas atividades e pode ser tratada com um simples analgésico.

Cefaleia crônica diária

É  uma dor que acontece diariamente ou quase todos os dias – cerca de 15 dias no mês – e que afeta uma parcela significativa da população. Caracteriza-se por dor contínua, podendo ser de intensidade leve a moderada. Como é crônica, limita as atividades do dia a dia, afetando tanto a rotina profissional como o lazer.

Esse tipo de cefaleia deve ser tratado de forma especial, sendo necessária a associação de diferentes medicamentos e uma abordagem multiprofissional.

Cefaleia em salvas

É um tipo de dor de cabeça que acomete principalmente os homens, caracterizada por dor muito intensa, como se fossem fincadas ou pontadas na cabeça.

Ela afeta apenas um dos lados da cabeça e a região que fica acima dos olhos, próximo à sobrancelha, podendo causar lacrimejamento, sensação de nariz entupido, secreções nasais, suor excessivo, inchaço na pálpebra e uma grande agitação na pessoa acometida.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca nada mais é do que o tipo de cefaleia mais comum na população, afetando principalmente mulheres e pessoas com idade entre 25 e 45 anos. Caracteriza-se por dor pulsátil que pode acometer um ou ambos os lados da cabeça, com duração que varia entre 4 e 72 horas.

Normalmente, esse tipo de dor de cabeça vem acompanhado por fotofobia e fonofobia,  intolerância à luz e ao barulho, respectivamente. Além disso, também pode ocorrer náusea, vômito, irritabilidade, tontura, fadiga e hipersensibilidade aos cheiros.

Essa dor é incapacitante, ou seja, a pessoa não consegue continuar executando as suas tarefas e precisa se repousar.

Quais são as causas?

Atualmente, não se sabe as casas exatas para a enxaqueca, mas ela está relacionada com mudanças no cérebro e pode estar ligada a questões genéticas. Existem alguns fatores que atuam como gatilhos para a dor, tais como:

É muito frequente que as mulheres tenham enxaqueca no período pré-menstrual como consequência das mudanças hormonais que acontecem nessa fase do ciclo.

Quais são os tipos de enxaqueca?

Existe a enxaqueca sem aura e a enxaqueca com aura. Conheça as características de cada uma delas:

Enxaqueca com aura

Nesse tipo de enxaqueca, a dor vem acompanhada de aura, que é a visualização de pontos semelhantes a luzes, flashes, manchas escuras ou em forma de mosaicos. Também pode ocorrer um turvamento transitório da visão.

Outra forma de manifestação da enxaqueca com aura é a sensação de formigamento em apenas um lado do corpo, que pode estar associada à fadiga, fraqueza e dificuldade de fala.

Enxaqueca sem aura

Como o próprio nome já diz, esse tipo de enxaqueca não vem acompanhado de aura, ou seja, não ocorrem os sintomas visuais ou o formigamento do corpo.

Qual é o tratamento?

Geralmente, os analgésicos comuns não são suficientes para o alívio da dor na enxaqueca. Os anti-inflamatórios costumam ser eficientes, podendo ser necessária  uma associação de medicamentos.

É importante ressaltar que os remédios só podem ser utilizados após diagnóstico, avaliação e recomendação médica.

Também é preciso que a pessoa se recolha em um lugar tranquilo, com baixa luz e pouco barulho. Em alguns casos, massagens, compressas e acupuntura podem ajudar no tratamento.

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