A hepatite é uma inflamação aguda ou crônica do fígado. Ela pode ser causada por infecções virais ou por outros agentes que atuam como agressores desse órgão, tais como o álcool, o uso de medicamentos, as doenças imunológicas, as bactérias e os parasitas.
Geralmente, a hepatite causa o amarelamento da pele e da parte branca dos olhos, mas pode provocar consequências mais graves. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2015, as hepatites virais levaram cerca de 1,34 milhões de pessoas à morte em todo o mundo.
Quer saber mais sobre os diferentes tipos de hepatite? A seguir, reunimos as formas mais comuns dessa doença, suas causas e sintomas. Confira!
A hepatite A é uma doença viral aguda causada pelo vírus HAV. Na maioria das vezes, a infecção tem duração relativamente curta e apresenta sintomas discretos e leves, tais como:
São raros os casos em que ela evolui para um quadro grave, levando o paciente à morte. O diagnóstico é feito através do exame de sangue.
Não existe tratamento para hepatite A, sendo necessário esperar que o próprio organismo combata a doença. No entanto, é preciso tratar os sintomas, como a náusea e o vômito, para impedir a desidratação e outras complicações.
A hepatite A é transmitida pela ingestão de água, bebidas e alimentos contaminados com fezes ou outros materiais que carregam o vírus, ou ainda pelo contato direto com pessoas infectadas. A melhor maneira de prevenir a doença é adotando hábitos adequados de higiene na lavagem, preparação e ingestão dos alimentos.
A hepatite B é uma doença viral causada pelo vírus HBV. Ela pode ser aguda, apresentando cura espontânea, ou evoluir para um quadro grave e crônico. Cerca de 10% das pessoas não tratam o problema, que progride para a cirrose, o câncer ou a falência hepática.
Essa doença é transmitida por contato com sangue, sêmen e outras substâncias infectadas. Isso significa que a transmissão pode acontecer por meio de relação sexual desprotegida, pelo compartilhamento de seringas ou durante o parto.
Para evitar a contaminação, é preciso utilizar sempre o preservativo e evitar o compartilhamento de materiais perfurocortantes. Além disso, todas as pessoas devem ser vacinadas contra a doença.
Geralmente, a hepatite B é assintomática e apresenta uma evolução lenta. Por isso, é indispensável fazer um check-up médico periódico para detectar a infecção ainda em fase inicial, diminuindo os riscos para o paciente.
Quando presentes, os sintomas mais comuns são febre, amarelamento da pele e dos olhos e mal-estar geral. O diagnóstico é feito por exame de sangue, que detecta a presença do vírus no organismo.
A hepatite C é causada pelo vírus HCV, e os sintomas são semelhantes àqueles apresentados na hepatite B.
A maioria das pessoas infectadas por esse vírus desenvolve um quadro crônico que permanece por vários meses. Essa infecção crônica provoca lesões no fígado que, por sua vez, prejudicam a função hepática, podendo levar à cirrose e ao câncer.
Assim como a hepatite B, a hepatite C também é transmitida pelo contato com sangue ou outros fluidos biológicos infectados. A prevenção deve ser feita evitando-se o compartilhamento de seringas, agulhas, alicates e utilizando-se preservativos. É importante lembrar que não existe vacina contra a hepatite C.
A progressão desse tipo de hepatite também é lenta, o que salienta a necessidade do check-up médico periódico para fazer o diagnóstico precoce da doença. Tal diagnóstico também é feito por exame de sangue.
O tratamento irá depender das condições clínicas do fígado e, normalmente, é feito com a utilização de medicamentos para o combate do vírus e o controle dos sintomas. Além disso, deve ser adotada uma dieta equilibrada para evitar a sobrecarga do fígado.
Também chamada de hepatite Delta, esta é uma doença viral causada pelo vírus HDV. A hepatite D só ocorre concomitantemente à infecção pela hepatite B.
Trata-se de uma doença aguda, grave e de evolução rápida, que pode ser fulminante. Sua transmissão é feita pelo contato com o sangue e outros fluidos biológicos contaminados. A vacina contra a hepatite B também protege contra a hepatite D.
Quando presentes, os sintomas são semelhantes aos demais tipos da doença. Não existe tratamento específico, sendo recomendadas medidas para a diminuição dos sintomas, como repouso, dieta leve e proibição do consumo de bebidas alcoólicas.
Essa também é uma doença viral, causada pelo vírus HEV. A maioria das pessoas desenvolve um quadro agudo da infecção, sendo o tratamento feito por meio de repouso e hidratação.
Assim como a hepatite A, ela é transmitida pela ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados com material fecal. Por isso, para se prevenir, é preciso adotar hábitos adequados de higiene durante o preparo, a lavagem e o consumo dos alimentos.
A hepatite autoimune é uma doença genética causada por um funcionamento inadequado do sistema imunológico, que pode ser desencadeado por infecções virais ou por medicamentos.
O organismo produz anticorpos que reconhecem as células do próprio fígado como corpos estranhos, provocando uma destruição em massa dessas células. Consequentemente, ocorre uma extensa lesão do órgão que, se não tratada rapidamente, progride para cirrose e falência hepática, podendo culminar no óbito do paciente.
A maioria das pessoas afetadas pela hepatite autoimune é do sexo feminino. O tratamento é feito com o uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
É uma doença causada pelo uso exagerado ou inadequado de medicamentos que são tóxicos para o fígado. Tais medicamentos provocam lesões no tecido hepático, prejudicando o seu funcionamento.
Portanto, antes de utilizar qualquer medicamento, é preciso consultar o médico, que irá avaliar o histórico do paciente e a presença de qualquer problema de saúde que possa aumentar a toxicidade do produto para o fígado. O tratamento depende da gravidade das lesões e é iniciado com a retirada ou a troca do medicamento por outro que não seja prejudicial ao fígado.
Como já salientado nas sessões anteriores, alguns tipos de hepatite evoluem para um quadro crônico que persiste por meses ou até mesmo décadas.
Geralmente, essa cronicidade provoca lesões que progridem para cirrose, câncer ou insuficiência hepática, levando à necessidade de transplante. Por isso, o diagnostico deve ser feito precocemente para que a hepatite seja prontamente tratada. O tratamento irá depende do fator que está causando a doença.
Estão mais frequentemente relacionadas com o quadro crônico as hepatites B, C, autoimune e aquela provocada pelo consumo excessivo de álcool. Os principais sintomas da hepatite crônica são cansaço, dores articulares, falta de apetite, mal-estar geral, vermelhidão na pele, febre e problemas com a memória.
Como você viu, para evitar problemas mais graves para o paciente, todos os tipos de hepatite devem ser adequadamente acompanhados por um médico de confiança. Quer se manter atualizado sobre outros assuntos relacionados à saúde? Siga nosso perfil no Facebook, Twitter e LinkedIn para não perder nenhuma novidade!
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