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7 fatos que você não sabia sobre o Hospital Sírio-Libanês

Atualmente, é difícil encontrar um brasileiro que nunca tenha ouvido falar no Hospital Sírio-Libanês. Seja por sua história marcada pela filantropia ou por atrair políticos e celebridades em busca de tratamento ou check-up médico, a instituição que se tornou referência em medicina no país aparece constantemente na mídia nacional e internacional.

Sua trajetória já se mesclou à história de São Paulo, e todo paulistano que se preze já esteve ou ouviu falar de alguém que se tratou por lá. Considerado um dos centros de saúde mais avançados do país, o Hospital Sírio-Libanês soma mais de 55 anos prestando serviços à população.

Porém, sua história começa muito antes, há quase 100 anos, com um grupo de senhoras que compartilhavam um sonho nobre. Quer saber mais a respeito dessa e outras curiosidades sobre o hospital e descobrir alguns motivos do seu sucesso? Acompanhe:

1. O hospital foi idealizado por uma sociedade de mulheres imigrantes

A história do Hospital Sírio-Libanês se inicia com a fundação da Sociedade Beneficente de Senhoras, em 1921. Durante uma reunião de um grupo de amigas pertencentes à colônia sírio-libanesa de São Paulo, começou a tomar forma um sonho bastante ousado para a época: construir um hospital que atendesse a todos sem distinção.

O objetivo era retribuir o caloroso acolhimento recebido na cidade, e para isso o grupo não poupou esforços: para levantar fundos para a empreitada, o grupo comandado por Adma Jafet organizou eventos beneficentes, recrutou voluntários e arrecadou donativos com empresários proeminentes da região.

2. Antes de ser inaugurado, o hospital foi convertido em uma escola de cadetes

A escolha do local onde seria construído o Hospital Sírio-Libanês foi estratégica: uma colina pouco habitada no bairro da Bela Vista oferecia as condições ideais para o empreendimento, que deveria ser próximo à região central para facilitar o acesso dos pacientes.

Entre 1930 e 1940, as doações mantinham as obras a todo vapor e os primeiros equipamentos já eram instalados, mas quando estava prestes a ser inaugurado, o hospital foi requisitado pelo governo do estado de São Paulo.

Em meio à Segunda Guerra Mundial, o espaço foi utilizado como uma escola preparatória para cadetes, e o edifício só foi devolvido após mais de 20 anos, já bastante danificado e precisando de reformas.

3. A primeira cirurgia foi realizada antes mesmo da inauguração oficial

Antes do término da reconstrução do prédio, o Hospital Sírio-Libanês já funcionava, graças à dedicação e ao empenho dos médicos e funcionários. A inauguração oficial só aconteceu em 15 de agosto de 1965, em uma época marcada pelo início do Governo Militar.

Porém, a partir de 1961 já eram admitidos pacientes para consultas e tratamentos, dentro das limitações de infraestrutura do local. Nesse mesmo ano, o Dr. Daher Elias Cutait foi o responsável pela primeira operação realizada no hospital, uma gastrectomia que foi concluída com sucesso.

4. O Hospital Sírio-Libanês foi pioneiro em diversos campos da medicina

A história do hospital é repleta de acontecimentos marcantes na área da medicina, sendo pioneiro na aplicação de diversas tecnologias no país:

  • em 1971, foi inaugurada no hospital a primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do país;
  • no mesmo ano foi fundado o Serviço de Radioterapia, que utilizava o primeiro acelerador linear de fótons e elétrons da América Latina;
  • em 1980, foi criado um programa de voluntariado para o acompanhamento dos pacientes, com foco na humanização do atendimento;
  • desde o surgimento do SUS (Sistema Único de Saúde), em 1988, o Sírio-Libanês contribuiu com assistência médica e ensino por meio de projetos na área da saúde;
  • em 1997, o hospital firmou parcerias com diversos centros médicos nos EUA, entre eles, a Harvard Medical International;
  • em 2000, em conjunto com um cirurgião americano, o hospital realizou a primeira telecirurgia guiada por robô no hemisfério sul;
  • em 2003, tornou-se o primeiro hospital da América Latina a realizar exames de tomografia por emissão de pósitrons.

5. O hospital também se dedica à pesquisa e ao ensino

Após receber o título de hospital-escola em 1993, o Hospital Sírio-Libanês deu início ao Programa de Residência Médica, dedicando-se paralelamente ao ensino e à pesquisa na área médica, aspectos que já faziam parte de sua missão desde a década de 70.

Em 2005, em outra conquista importante do setor, o hospital foi autorizado a ministrar cursos de pós-graduação na área da saúde.

6. A lista de pacientes famosos atendidos pelo Hospital Sírio-Libanês é extensa

Entre os famosos e celebridades atendidos na instituição, podemos citar:

  • Chiquinho Scarpa;
  • Dilma Rousseff;
  • Dinho Ouro Preto
  • Geraldo Alckmin;
  • José Alencar;
  • José Sarney;
  • Naomi Campbell;
  • Paulo Maluf;
  • Romeu Tuma;
  • Sabrina Sato.

Porém, mantendo os ideais da sociedade fundadora, o hospital recebe pacientes de todas as classes sociais, realizando uma média de 1300 internações por mês e mais de 1200 cirurgias.

Atualmente, cerca de 2900 médicos credenciados e 3700 funcionários fazem parte da equipe médica — um número que impressionaria a Sociedade Beneficente de Senhoras, não é mesmo?

7. O hospital possui estrutura de alta tecnologia e quadro médico de excelência

Os avanços tecnológicos do Hospital Sírio-Libanês acompanham as inovações mundiais da área da saúde, tornando a instituição uma referência em cuidados médicos. Alguns equipamentos que passaram a compor a estrutura do hospital recentemente foram o sistema de ambientação para o exame de ressonância magnética (para maior conforto do paciente) e um novo aparelho de radioterapia que oferece mais precisão em sua aplicação para combater tumores.

Outro ponto fundamental para o sucesso e o status do hospital é a equipe médica, que conta com profissionais renomados e altamente especializados, atraindo pacientes de todo o país e de várias partes do mundo.

O Hospital Sírio-Libanês é um dos melhores exemplos de como um grupo de pessoas pode causar profundas transformações sociais na comunidade onde vive, por meio de iniciativas que visam o bem comum.

Até hoje o hospital mantém a responsabilidade social que sempre fez parte de sua história, seja por meio de parcerias com o poder público ou de projetos de apoio ao SUS.

Aliando sua origem idealista à excelência no atendimento e tecnologia de ponta na área médica, o hospital atende diariamente milhares de pessoas e já conquistou inúmeros prêmios e certificações nacionais e internacionais ao longo dos anos.

E você, já conhecia algum desses fatos sobre o Hospital Sírio-Libanês? Tem alguma curiosidade ou lembrança para compartilhar com nossos leitores? Deixe seu comentário!

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Redação

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