A paixão por praias é algo compartilhado por muitos brasileiros. O clima tropical do país, nossa extensa área litorânea e o gosto por festa e lazer que definem nosso povo são apenas alguns dos fatores que motivam esse gosto pelo mar. As praias, no entanto, também podem trazer também algumas preocupações. A aglomeração de pessoas, o lixo espalhado, o calor e a umidade acabam sendo responsáveis pelo aparecimento e proliferação de vários problemas de saúde chamados comumente de “doenças de praia”.
No Brasil, apenas nove estados — e o Distrito Federal — não possuem uma praia para chamar de sua. Mesmo assim, quem mora nesses locais logo garante um jeito de viajar para alguma cidade litorânea próxima para curtir alguns dias de sol, mar e areia.
Neste post, você vai conhecer algumas das principais condições comumente adquiridas nesses locais, suas formas de tratamento e, é claro, como prevenir você e sua família!
Doenças de praia: conheça 6 inimigas do lazer e descanso
Ao mesmo tempo em que são o paraíso do descanso e do lazer, as praias podem ser focos de transmissão e disseminação de problemas de saúde.
O grande número de pessoas, as más condições de acondicionamento de alimentos, a exposição a uma água que pode estar contaminada, entre outras situações de risco, podem ser o ambiente perfeito para o surgimento de doenças de praia.
Veja a seguir algumas das principais doenças transmitidas nesse tipo de ambiente:
Micoses
A umidade é o ambiente ideal para o surgimento dos problemas específicos da pele conhecidos como micoses. E, em ambientes como as praias, existem diversas situações em que elas podem surgir.
Seja pelo contato com água contaminada, pelo uso contínuo de roupa de banho molhada ou até pela proximidade com fungos presentes em cadeiras, toalhas ou até mesmo na areia, a micose é um problema comum para quem vai com frequência à praia.
Passíveis de surgimento em qualquer lugar do corpo, as micoses de praia aparecem como manchas brancas na pele, o famoso pano branco, coceiras, descamações, vermelhidão, frieiras e, em alguns casos, até como infecções mais graves.
Para evitar essas condições desagradáveis, algumas dicas simples, como não permanecer por muito tempo com biquínis e sungas, tomar banho e secar o corpo após sair do mar e usar toalhas secas para cobrir cadeiras e a própria areia são eficientes! Caso a micose apareça ainda assim, o tratamento geralmente é simples e feito com antifúngicos.
Bicho geográfico
É na pele também que surge uma outra situação desagradável e que costuma ser adquirida nas praias. O chamado “bicho geográfico” é, na verdade, um parasita cuja larva se esconde na areia e acaba penetrando na pele humana.
Entrando geralmente pelos pés, mas também podendo invadir o corpo pelas mãos, esses vermes conseguem se locomover pela pele e deixam um rastro que se assemelha ao desenho de um mapa e coça bastante.
Mais uma vez, o cuidado em não sentar direto na areia é a principal prevenção. Pomadas e vermífugos são os tratamentos possíveis para a condição.
Bicho de pé
Acredite se quiser, mas, além do geográfico, existe outro tipo de “bicho” que também pode provocar bastante irritação e transtorno em quem gosta de frequentar praias. O bicho de pé, conhecido também como tungíase, acontece quando um tipo de pulga que vive em terrenos arenosos penetra na pele do ser humano.
Os sintomas normalmente ocorrem na planta do pé da pessoa. Normalmente, um nódulo amarelado com um pontinho preto no topo é o primeiro sinal da presença do bicho. Em seguida, uma coceira intensa surge na região. O bicho de pé deve ser retirado por um médico.
Toxoplasmose
Sempre que você for à praia com a sua família, é importante verificar o espaço que vocês vão escolher para ficar. Isso porque, a toxoplasmose, essa doença que pode provocar danos graves à saúde, também pode ser transmitida nesse espaço.
As fezes e a urina de gatos contaminados acabam infectando a areia da praia e, caso haja contato, é possível contrair a doença. Os primeiros sintomas da toxoplasmose são caracterizados por mal-estar intenso e gânglios inchados.
Os cuidados devem ser reforçados com as crianças, que têm a saúde frágil, e com as mulheres grávidas, já que podem ocorrer danos sérios ao feto. O tratamento dessa doença é feito com antibióticos.
Intoxicação alimentar
Essa, talvez, seja uma das mais comuns doenças de praia. Afinal, quem não conhece alguma história de um familiar ou amigo que acabou passando mal após ingerir algum alimento na praia?
Diarreia, febre, vômito e desidratação são alguns dos sintomas dessa condição provocada por alimentos contaminados por bactérias. Para evitar esse tipo de situação, é importante tentar verificar as condições de higiene dos alimentos comprados na praia, levar os seus próprios alimentos em bolsas térmicas que garantam a sua conservação por mais tempo e duvidar até mesmo do consumo de sucos naturais vendidos nesses locais — já que não é possível garantir a procedência da água utilizada na preparação.
Para tratar a intoxicação, os médicos recomendam reforçar a hidratação, com água, sucos e soro caseiro. Em alguns casos, é preciso ir ao hospital para que ela seja feita de forma intravenosa.
Queimaduras
Apesar de não ser necessariamente uma doença, as queimaduras provocam transtornos sérios à saúde de quem não toma os cuidados necessários com a pele durante a exposição ao sol forte. Incômodo, ardência e até lesões mais graves podem ser acarretadas pela falta de protetor solar ou pelo tempo excessivo de bronzeamento.
Ainda nesse segmento, a utilização de pó descolorante e fórmulas caseiras para garantir uma nova tonalidade de pele podem provocar alergias e queimaduras graves em peles sensíveis.
Como você viu, não é bom contar com a sorte na hora de lidar com as doenças de praia. Seguir as orientações básicas de prevenção às doenças e ter a garantia de um bom plano de saúde com ampla rede credenciada para o suporte e apoio no caso de consultas e internações emergenciais para o tratamento dessas situações são dicas fundamentais para minimizar os problemas provocados em uma situação que deveria ser primordial para lazer e descanso!
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