A diabetes é considerada uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, existem milhões de pessoas que precisam conviver com a doença. Porém, ao se deparar com o diagnóstico, seu ou de uma pessoa próxima, começam a surgir dúvidas sobre os impactos de viver com diabetes.
São muitas perguntas que surgem: é possível ter uma vida normal? Tem como ser saudável com essa doença? Como a diabetes se desenvolve? Quais são os riscos?
Pensando nisso, preparamos este post para explicar o desenvolvimento da doença, os riscos e o que a pessoa pode fazer para se manter saudável. Acompanhe!
A diabetes se desenvolve pela impossibilidade do organismo conseguir controlar a quantidade de glicose no sangue, porque o corpo não produz insulina suficiente.
A doença pode ser de dois tipos. A tipo 1 é aquela em que o organismo não produz a quantidade adequada de insulina e geralmente se manifesta na infância ou adolescência. Os principais sintomas são:
Na tipo 2 o organismo não produz a insulina suficiente ou não a utiliza de forma apropriada, sendo normalmente ligada ao excesso de peso e à má alimentação. Engloba a maioria dos casos e geralmente se manifesta em adultos acima dos 35 anos de idade. Esse tipo não apresenta sintomas e, por isso, é mais complicada.
A doença pode evoluir por até 7 anos sem um diagnóstico, sendo detectável apenas por exame de sangue preventivo ou após alguma complicação decorrente da doença, como acidente vascular cerebral (AVC) ou problemas sérios de visão.
Por isso, é fundamental sempre fazer exames médicos preventivos, principalmente se você já possui parentes com diabetes, apresenta altos níveis de colesterol ou triglicerídeos, tem hipertensão ou está acima do peso.
Infelizmente não há cura para a diabetes — trata-se de uma doença crônica, porém, existem tratamentos que permitem ao diabético levar uma vida com qualidade. Por outro lado, se ela não for tratada, podem surgir problemas de saúde devido aos altos níveis de glicose no sangue.
Dentre os riscos da doença, ligados diretamente a complicações no organismo, além dos já citados, a diabetes também pode causar:
Após o diagnóstico, a pessoa com diabetes precisa checar com frequência o seu índice glicêmico e, se necessário, injetar insulina para ajudar o organismo a regularizar os seus níveis. O acompanhamento médico é fundamental para indicar o melhor tratamento.
Apesar dos riscos da doença, é possível se manter saudável, basta ter alguns cuidados e fazer adaptações na sua rotina. Saiba como:
O médico é o profissional indicado para avaliar o seu caso e passar os cuidados necessários com a doença. Algumas rotinas e precauções costumam ser indicadas.
A primeira é ter atenção aos problemas vasculares: diante de qualquer sintoma, procure o médico. A doença provoca o endurecimento mais rápido das artérias, podendo levar a diversos problemas. A microcirculação também é afetada, lesionando as pequenas artérias que são responsáveis por nutrir os tecidos, atingindo principalmente as penas e os pés.
Por isso, em caso de dores ao caminhar, feridas que não cicatrizam com facilidade, fraqueza nas pernas, pés frios ou formigamento, é fundamental procurar auxílio médico para evitar maiores danos.
Outro ponto que deve ser observado é a saúde dos olhos, pois a córnea fica mais fragilizada. Nesses casos, o ideal é fazer um acompanhamento com oftalmologista para verificar a incidência de infecções ou da catarata.
Também é necessário ter atenção aos seus dentes: a saúde bucal é muito importante para os diabéticos. As inflamações causadas pela má escovação podem motivar outras infecções com maior facilidade, tendo em vista que são mais propensos ao desenvolvimento de bactérias.
As injeções de insulina são necessárias, principalmente para quem tem diabetes do tipo 1. Para que elas se tornem menos desconfortáveis, existem canetas próprias para essa função.
Também é possível usar bombas de insulina por meio de um cateter. Ele é implantado no paciente, no tecido subcutâneo, injetando doses menores durante o dia e evitando os picos que causam a hipoglicemia.
Vale analisar os custos de cada material e o procedimento para buscar maior conforto e qualidade de vida. O importante é lembrar-se da sua utilização e cuidar dos níveis glicêmicos e aplicá-la, se necessário.
Uma boa alimentação é a principal aliada na hora de lidar com a diabetes, além de ser fundamental para qualquer pessoa se manter saudável.
No caso da doença, alguns cuidados especiais podem ser tomados:
Para garantir uma dieta correta, consulte um nutricionista. Ele poderá formular um cardápio adequado para a sua situação, garantindo uma rotina alimentar saudável.
Essa não é uma prática proibida, mas deve ser evitada ou feita com moderação. Lembre-se, ainda, que beber sem ter se alimentado antes aumenta as chances de hipoglicemia. O álcool costuma reduzir as taxas glicêmicas, causando enjoo, fome excessiva, irritação, tremores e dores de cabeça. Para evitar problemas, monitore a glicemia antes e depois do consumo.
Também importante para qualquer pessoa, os exercícios físicos ainda auxiliam quem tem diabetes. Essa prática ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, além de evitar o aumento de peso. Algumas atividades que podem ser adotadas são:
Antes de comer, lembre-se de avaliar o controle glicêmico para escolher o alimento: evite carboidratos com glicemia alta, mas consuma se ela estiver baixa.
Porém, vale lembrar que em casos de hipoglicemia e diabetes descontrolada os exercícios podem não ser indicados. Por isso, consulte sempre o seu médico.
Pronto! Agora que você já sabe que é possível viver com diabetes e ser saudável, e que cuidados é preciso ter, compartilhe este post nas suas redes sociais e informe outras pessoas!
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